Cenários da Guerra colonial "Embora a guerra tenha começado com o assalto à prisões de Luanda, em 4 de Fevereiro de 1961, ela nunca assumiu as características de guerrilha urbana. O terreno em que se desenrolaram os combates foi o mato, onde os guerrilheiros procuraram tirar o melhor partido do meio, onde melhor se moviam e que melhor se adaptava às suas características. Em Angola, no Norte, escolheram os terrenos acidentados e cortados por rios da floresta subtropical dos Dembos e a selva equatorial em Cabinda; no Leste, procuraram as imensas planícies de savana (...). Em Moçambique, a Frelimo (...) desenvolveu as suas acções a partir dos vales profundos das margens do lago Niassa e da zona planáltica." Adaptado de Guerra Colonial, nº 1, Diário de Notícias. |
Portugal em Julho de 1974 reconheceu às suas colónias o direito à independência, nascendo 5 novos países independentes: Guiné, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Angola.
A descolonização desses territórios fez regressar muita gente a Portugal è retornados.
Macau permaneceu um território sob administração portuguesa até 1999, tendo depois ficado integrado à República Popular da China.
Timor – Leste foi em 1975, ocupado e anexado pela Indonésia. Em 1999 a Indonésia é obrigada a reconhecer a sua independência.
O Programa do MFA previa a discussão do problema da guerra colonial. Em Julho de 1974, o Presidente da República, General Spínola, reconheceu o direito à independência dos povos africanos.
Iniciaram-se negociações para a descolonização: o governo dos territórios africanos foi entregue aos representantes dos movimentos de independência das colónias, os militares portugueses regressaram a Portugal e milhares de civis voltaram também (retornados).
Formaram-se assim cinco novos países africanos independentes.
Timor foi invadido e anexado pela Indonésia em Dezembro de 1975. Durante 24 anos a resistência timorense lutou pela independência que só veio a alcançar em Maio de 2002.
Macau voltou a ser território chinês em Dezembro de 1999.