A REVOLUÇÃO REPUBLICANA

A REVOLUÇÃO REPUBLICANA

 

Razões da queda da Monarquia:

o       Atraso do desenvolvimento agrícola e industrial;

o       O país tinha grandes dívidas;

o        A maior parte da população vivia mal;

o       Grande agitação e falta de liberdade;

o       Portugal, depois da independência do Brasil, organizou viagens de exploração em África, com o objectivo de dominar as terras compreendidas entre Angola e Moçambique. Em 1886, Portugal apresentou um mapa (mapa cor-de-rosa), onde constavam os territórios a que se julgava com direitos. A Inglaterra opôs-se à pretensão de Portugal e, em 1890, enviou um ultimato, exigindo que os portugueses abandonassem esses territórios, sob pena de declaração de guerra. O rei D. Carlos e o governo aceitaram a exigência britânica, deixando o país numa posição humilhante;

o       Promessas do Partido Republicano:

                   - Melhores condições de vida;

                        - Liberdade.

 

 

1908 – Assassinato do rei D. Carlos e do Príncipe herdeiro Luís Filipe.

 

1910 – (5 de Outubro) – Proclamação da República. Foi anunciado o novo Governo Provisório da República, presidido por Teófilo Braga. 

 

1911 – Constituição republicana.

·         Todos são iguais perante a lei;

·         A expressão do pensamento é livre;

·         Separação dos poderes: legislativo, executivo e judicial.

 

Na educação:

 

Reformas no ensino

Ensino Primário

Ensino Técnico

Ensino Liceal

Ensino Superior

 

- Escolaridade obrigatória dos sete aos dez anos;

 

- Criaram-se mais escolas primárias;

 

- Criaram-se “escolas normais” para formação de professores.

 

 

- Criaram-se escolas:

     F Agrícolas;

     F Comerciais;

     F Industriais.

 

- Criaram-se novos liceus.

 

 

- Reformou-se a Universidade de Coimbra;

 

- Fundaram-se:

  F as Universidades de

          Lisboa e Porto.

  F os Institutos Superiores:

           - Técnicos;

           - Comercial;

           - Agronomia.

  F a Escola de Medicina

          Veterinária.

              

 

No trabalho:

  • Os trabalhadores associaram-se em sindicatos;
  • Aparecem muitos jornais operários;
  • Aumento das greves;
  • Diminuição do horário de trabalho para oito horas diárias;

Descanso semanal ao Domingo.

 

 

O FIM DA 1ª REPÚBLICA

 

 

A 1º Guerra Mundial

Entre 1914 e 1918 deu-se uma Grande Guerra na Europa. De um lado estava a Inglaterra e do outro a Alemanha. Lutavam entre si pelo domínio de territórios fora da Europa (nomeadamente em África).

Em 1916 Portugal tornou-se aliado da Inglaterra, prendendo os barcos alemães que na altura se refugiavam no nosso país. A Alemanha declarou guerra a Portugal e as nossas tropas partiram para a França e para Angola e Moçambique, onde os alemães nos atacavam.

 

Consequências da guerra

Em 1918, a guerra terminou com a derrota da Alemanha e a morte de milhares de portugueses. Afonso Costa foi o ministro português que defendeu os nossos interesses em África. A guerra aumentou as despesas do Estado e a divida externa, pedindo cada vez mais empréstimos ao estrangeiro.

Começaram a faltar alguns alimentos, os preços aumentaram muito e os salários não.

 

Instabilidade governativa

            Os governos iam caindo uns atrás dos outros, porque não apresentavam soluções para a crise e os deputados dos diferentes partidos políticos não se entendiam.

            Entre 1910 e 1926 Portugal teve 9 Presidentes da Republica e 45 Governos.

 

Em 28 de Maio de 1926, uma acção militar chefiada pelo General Gomes da Costa pôs fim à 1ª República.