A independência do Brasil: liberais e miguelistas
- A Corte esteve no Brasil 14 anos
- A colónia desenvolveu-se muito com a presença do rei e da Corte ali
- agricultura enriqueceu-se
- indústria enriqueceu-se
- comércio com os estrangeiros muito lucrativo
- desde 1808 - abertura dos portos brasileiros a barcos estrangeiros (ingleses)
- D. João VI sai do Brasil
- deixa o seu filho D. Pedro a governar o Brasil
- Os brasileiros queriam a autonomia (serem independentes, afastados de Portugal)
- D. Pedro quis ficar no Brasil
- As Cortes em Lisboa ordenaram-lhe que regressasse a Portugal
- ele recusou (não aceita ordens das Cortes)
- D. Pedro, protector do Brasil
- Uma armada foi para o Brasil para obrigar D. Pedro a regressar
- D. Pedro considerou-a uma armada inimiga
- D. Pedro convocou a Primeira Assembleia Constituinte BRASILEIRA
- O Brasil separou-se de Portugal em 7 de Setembro de 1822
- Portugal recusou essa decisão da assembleia
O grito do Ipiranga
- D. Pedro deixou de obedecer a Portugal e lançou o célebre grito: “Independência ou morte !”
- 12 Outubro de 1822 - D. Pedro faz-se aclamar Imperador do Brasil
- Luta entre liberais e absolutistas
- Quem apoia os liberais ?
- A Constituição nega privilégios à nobreza
- Muito do povo nem sequer sabe o que significam os novos direitos que a Constituição lhe trouxe
- A vida em Portugal continua muito difícil para o povo
- Os liberais vão perdendo apoios
A morte de D. João VI - 1826
Quem vai para o trono ?
- D. Pedro ? - está no Brasil
- D. Miguel ? - está na Áustria e quer o absolutismo de novo em Portugal
As Cortes escolhem D. Pedro
- A resposta de D. Pedro
- D.Pedro abdica em favor de sua filha (Não quer ser rei em Portugal)
- Maria da Glória é rainha de Portugal (tem 7 anos)
- D.Pedro propõe que D.Miguel case com Maria da Glória
- e que D. Miguel jure obedecer à Constituição
A resposta de D.Miguel
- D.Miguel aceita
- regressa a Lisboa em 1828
- promete jurar a Constituição e casar com D. Maria da Glória
- mas...
- Mal chega ao poder recusa aceitar a Constituição
A reacção dos liberais
- Todos os liberalistas se revoltam contra D. Miguel
- D. Miguel esmaga todas as revoltas
- D. Miguel declara-se REI ABSOLUTO
- e persegue todos os liberais que são obrigados a fugir do reino (Açores - ilha Terceira - Inglaterra e França)
- D.Pedro abdica no Brasil
- D.Pedro viu que D.Miguel não respeitou as suas condições
- casar com D.Maria da Glória
- jurar que obedece à Constituição
- D.Pedro deixa de ser imperador do Brasil - um outro filho de D.Pedro é Rei do Brasil
- D.Pedro volta a Portugal
- D. Pedro dirige-se à Inglaterra
- reúne um exército e navios
- dirige-se aos Açores (Terceira)
- comanda um exército de 7500 homens
- Desembarca perto do Porto
- Vai começar a Guerra Civil entre miguelistas e liberais
miguelistas e liberais
D. Miguel
- Quer ser rei absoluto
- apoiado por sua mãe D. Carlota Joaquina
D. Pedro
- Defende o liberalismo
- apoiado pelos liberais de 1820
- D. Pedro invade o Porto
- D. Miguel envia as suas tropas e cerca o Porto mas não consegue derrotar os liberais
- D. Pedro envia uma frota de navios para o Algarve
- Os liberais desembarcam ali e dirigem-se a Lisboa rapidamente
O fim da guerra civil
- As tropas liberais chegam a Lisboa
- As tropas miguelistas que estavam a cercar o Porto voltam a Lisboa
- Mas foram derrotadas
- D. Miguel é vencido
- Assina a paz em Évora-Monte - 1834
D. Pedro
- Vencido D. Miguel e os miguelistas
- D. Pedro faz-se Rei de Portugal
- Jurando uma Constituição
- que amplia os poderes do rei
- Quando morre, em 1834, sua filha D.Maria torna-se rainha de Portugal
O Caminho da Independência
1 – O crescimento demográfico do Brasil, sobretudo da população branca, constituiu um factor importante na luta pela independência.
2 - Desde o século XVIII que o Brasil usufruía de uma vida cultural própria onde se repercutiam as principais correntes do pensamento europeu.
3 – Findo o estatuto colonial com a abertura dos seus portos ao comércio mundial, O Brasil conheceu um surto de desenvolvimento económico, tanto comercial, como industrial, agrícola e mineiro.
4 – Durante os treze anos de permanência da coroa na colónia, O Brasil foi dotado de todos os instrumentos necessários para se governar a si mesmo: tribunais, governo central, instituições culturais e imprensa.